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Agosto Lilás: Entenda os diferentes tipos de violência contra a mulher e como prevenir

Não se cale, os 7 tipos de violência, identifique cada uma e proteja-se.

Em 2023, 1.238.208 mulheres foram vítimas de diversos tipos de violência no Brasil, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024. Além disso, a taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo, com 4,8 para cada 100 mil mulheres, segundo a ONU.

A violência contra a mulher é grave e complexa, se apresenta de diversas formas e em diferentes contextos sociais, culturais e econômicos.

A violência psicológica, quase sempre invisível, causa danos profundos à autoestima e à saúde mental da mulher. Ela se manifesta através de comportamentos como ameaças, humilhações, controle excessivo, impedimento de trabalhar ou estudar, e isolamento social. Essas ações visam minar a confiança da mulher, manipulá-la e controlá-la, causando sofrimento psicológico duradouro.

7 Faces da Violência: Identifique cada uma e proteja-se:

Violência Física

É a forma mais evidente de violência e inclui qualquer ato que cause dano ao corpo da mulher, como socos, chutes, queimaduras e outras formas de agressão.

Violência Psicológica

Refere-se a comportamentos que prejudicam a saúde psicológica e a autodeterminação da mulher, incluindo ameaças, humilhações, isolamento, vigilância constante e limitação do direito de ir e vir.

Violência Sexual

Engloba atos que forçam a mulher a participar de práticas sexuais contra a sua vontade, mediante intimidação, ameaças ou uso da força. Também inclui qualquer atividade sexual com menores de idade.

Violência Patrimonial

Ocorre quando há destruição ou subtração de bens, recursos econômicos ou documentos pessoais da mulher, visando a sua submissão e dependência.

Violência Moral

Consiste na difamação, calúnia ou injúria, que visa prejudicar a reputação e a honra da mulher.

Violência Simbólica

Manifesta-se através de estereótipos, mensagens e valores culturais que perpetuam a desigualdade de gênero e a subordinação feminina.

Violência Institucional

Acontece quando instituições públicas ou privadas não garantem à mulher seus direitos, contribuindo para a sua desproteção e sofrimento.

Compreender e identificar os tipos de violência é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes e para a criação de um ambiente seguro e igualitário para todas as mulheres. É um dever social reconhecer e combater todas as formas de violência contra a mulher, promovendo a igualdade de gênero e o respeito aos direitos humanos.

🚨Necessita de ajuda?

Formas de denunciar um caso de violência contra a mulher:

Chame a polícia: Em situações emergenciais, disque 190 para acionar a Polícia Militar. Essencial para obter socorro imediato.
Campanha Sinal Vermelho: A mulher pode pedir ajuda em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias desenhando um sinal vermelho na palma da mão. Essa campanha visa combater a violência doméstica.
Central de Atendimento à Mulher: ligue 180 oferece escuta e acolhida às mulheres em situação de violência. É gratuito e funciona 24 horas por dia. O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes.
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs): Essas unidades da Polícia Civil atendem mulheres vítimas de violência. Elas realizam ações preventivas e investigativas. A denúncia pode ser feita por meio do WhatsApp: (61) 9610-0180
Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher nas delegacias comuns: Esses espaços também oferecem atendimento especializado às mulheres em situação de violência.
Defensorias públicas e defensorias da mulher: Essas instituições prestam assistência jurídica, orientação e encaminhamento às mulheres vítimas.

A Cruzando Histórias nesta luta e conscientização

Entendemos que recolocar mulheres no mercado é uma maneira de combater as diversas violências que sofremos, porém, não é o bastante. Com isso, visamos, por meio de parceiros, trazer informação e conhecimento para o máximo de pessoas. Entre as possibilidades, oferecemos hoje:

Viva com gosto de liberdade!

Oferecemos acolhimento psicológico e orientação de carreira gratuitos para mulheres, em situação de violência, de todo o Brasil, em parceria com a eQlibri® (PepsiCo).

Participe mulher! É gratuito.