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Foto do escritorDavisson Alves

Agosto Lilás: Um grito contra a violência

Este mês é marcado pela campanha 🟣 Agosto Lilás, uma iniciativa que visa conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e do combate à violência contra a mulher.


No Brasil, a cada 24 horas, ao menos 8 mulheres são vítimas de violência. Em 2023, foram registrados 3.528 casos, um aumento de 22,04% em relação a 2022, sendo 586 casos de feminicídio notificados. Dados coletados pela rede de Observatórios da Segurança para o Relatório Elas Vivem: liberdade de ser e viver, apresentado no 7 de março (2024).


Ainda conforme o relatório, a maioria dos crimes contra mulheres, 72,70% dos feminicídios, é cometida por parceiros ou ex-parceiros, motivados por brigas e términos de relacionamento. Essa realidade, no entanto, é muitas vezes minimizada pela crença de que a violência doméstica é um problema privado, que deve ser resolvido dentro de cada família.


 

O Atlas 2024: Violência contra Mulher, do Ipea revela que a violência contra a mulher no Brasil é um problema grave e complexo, afetando mulheres de todas as origens. Devido à subnotificação, causada por fatores como medo e vergonha, os dados disponíveis subestimam a real dimensão desse crime.


O Atlas também enfatiza:


  • A violência doméstica e intrafamiliar é a forma mais comum de violência contra a mulher. Em 2022, representou 65,2% de todas as notificações de violência contra vítimas do sexo feminino;

  • A violência física como um problema grave, sendo a forma de violência mais frequentemente notificada no contexto da violência doméstica, com 36,7% dos casos em 2022;

  • Preocupante padrão de violência sexual contra meninas, sendo a forma de violência mais prevalente na faixa etária de 10 a 14 anos;

  • Persistência da desigualdade racial na violência contra a mulher. Em 2022, as mulheres negras representavam 66,4% das vítimas de homicídio. As mulheres negras têm 1,7 vezes mais chances de serem vítimas de homicídio em comparação com as mulheres não negras.


Esses números alarmantes refletem uma realidade que não pode ser ignorada e exigem uma ação coletiva para mudança. Diante disso, surgiu o Agosto Lilás, uma campanha de reflexão e ação criada em referimento à Lei Maria da Penha, com o objetivo de conscientizar a população sobre a gravidade da violência contra as mulheres.


 

⚖️ Lei Maria da Penha


A Lei Maria da Penha é uma legislação brasileira fundamental na proteção das mulheres contra a violência doméstica e familiar. Sancionada em 7 de agosto de 2006, a lei leva o nome de Maria da Penha Maia Fernandes, uma mulher que sofreu 2 tentativas de assassinato por parte do marido.


A lei prevê 5 tipos de violência doméstica e familiar, sendo elas física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Definindo que não é apenas uma questão familiar, mas também do Estado brasileiro.





 

🚨Denuncie

Formas de denunciar um caso de violência doméstica contra a mulher:


  • Chame a polícia: Em situações emergenciais, disque 190 para acionar a Polícia Militar. Essencial para obter socorro imediato.

  • Campanha Sinal Vermelho: A mulher pode pedir ajuda em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias desenhando um sinal vermelho na palma da mão. Essa campanha visa combater a violência doméstica.

  • Central de Atendimento à Mulher: ligue 180 oferece escuta e acolhida às mulheres em situação de violência. É gratuito e funciona 24 horas por dia. O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes.

  • Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs): Essas unidades da Polícia Civil atendem mulheres vítimas de violência. Elas realizam ações preventivas e investigativas. A denúncia pode ser feita por meio do WhatsApp: (61) 9610-0180

  • Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher nas delegacias comuns: Esses espaços também oferecem atendimento especializado às mulheres em situação de violência.

  • Defensorias públicas e defensorias da mulher: Essas instituições prestam assistência jurídica, orientação e encaminhamento às mulheres vítimas.


 

A Cruzando Histórias nesta luta e conscientização


Entendemos que recolocar mulheres no mercado é uma maneira de combater as diversas violências que sofremos, porém, não é o bastante. Com isso, visamos, por meio de parceiros, trazer informação e conhecimento para o máximo de pessoas. Entre as possibilidades, oferecemos hoje:


Viva com gosto de Liberdade!

Oferecemos acolhimento psicológico e orientação de carreira gratuitos para mulheres, em situação de violência, de todo o Brasil, em parceria com a eQlibri® (PepsiCo).




Stand UP - Combate ao assédio


StandUP - Combate ao assédio

Oferecemos treinamentos gratuitos, um programa de treinamento da L'Oréal Paris, para pessoas e empresas.



 

Saiba como a sua empresa pode apoiar e contribuir com o enfrentamento à violência contra as mulheres!



 

Você, pessoa física também pode apoiar a causa e as mulheres:



 


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