Chega o mês de setembro e logo começam as campanhas relacionadas ao Setembro Amarelo. Criado como uma campanha de prevenção ao suicídio e de valorização à vida, o Setembro Amarelo acontece desde 2014 no Brasil originado de uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria.
O mês de setembro foi escolhido porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é reconhecido como Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e o amarelo foi inspirado pelo movimento das fitas amarelas originados nos Estados Unidos. Em 2023, o lema da campanha é "Se precisar, peça ajuda!". Mas qual é essa ajuda? E como realmente podemos promover saúde mental para que não seja necessário pedir ajudar?
Precisamos falar sobre saúde mental e valorização da vida das mulheres para além de uma campanha. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada cinco mulheres apresenta algum tipo de transtorno mental, sendo a depressão uma delas, atingindo cerca de mais do dobro de mulheres em relação aos homens com a doença.
O relatório Exaustas: empobrecimento, a sobrecarga de cuidado e o sofrimento psíquico das mulheres, realizado pela ONG Think Olga, aponta que 45% das mulheres brasileiras têm um diagnóstico de ansiedade, depressão, ou outros tipos de transtornos mental no contexto pós pandemia de covid-19.
Isso nos leva de volta ao questionamento: quem cuida de quem cuida? Com frequência, as mulheres são responsabilizadas pelos cuidados da casa, dos filhos, de familiares adoentados e acabam tendo o seu cuidado pessoal deixado de lado. É preciso falar sobre de quais maneiras estamos valorizando as vidas das mulheres no campo da saúde mental.
saúde mental para a cruzando histórias
Saúde mental sempre foi uma pauta fundamental para a Cruzando Histórias. Compreendemos que empregabilidade envolve diversos fatores e que para ingressar ou se manter no mercado de trabalho não basta apenas ter oportunidades, é necessário também ter cuidados. E esses cuidados passam pela saúde mental.
Acreditamos em um trabalho por meio da escuta empática, da comunicação não-violenta e do acolhimento. Aplicamos a EscutAção, metodologia própria desenvolvida pela Bia Diniz, que busca utilizar todos esses elementos para um atendimento que empodere, mas também acolha as mulheres que antedemos.
Dentro dessa metodologia, encontramos uma das vertentes mais fortes e fundamentais da Cruzando Histórias: o acolhimento psicológico. Realizado pela psicóloga Jéssica Sano, ele consiste em um encontro individual com duração de 30 minutos no online.
O objetivo do Acolhimento Psicológico é promover uma escuta ativa, para que você possa falar sobre sentimentos e emoções presentes, momentos e vivências com algum ponto de dificuldade, gerando reflexão e autoconhecimento.
A sua empresa também pode ajudar a oferecer esse e outros cuidados e contribuir para o cuidado mental das mulheres.
Comments